Melhore seu aprendizado com estas 7 técnicas e métodos de estudo

Estudo
07 | 07 | 2021

Você sabia que existem diversas técnicas e métodos de estudo que podem auxiliar no aprendizado? Muitas pessoas acreditam que estudar se limita a ler a matéria, mas existem práticas que podem ser aplicadas para facilitar a compreensão do conteúdo, manter a concentração e trazer outros benefícios.

Sabemos que nem sempre é fácil manter o foco e uma rotina organizada para conseguir absorver todos os conteúdos. Diante disso, conhecer práticas que podem otimizar o desempenho nos estudos e facilitar o dia a dia traz muitos ganhos ao estudante.

Você tem interesse no assunto? Preparamos este conteúdo listando 7 técnicas e métodos de estudo que vão auxiliar a sua rotina. Continue a leitura e aprenda!

1. Método Pomodoro

A técnica Pomodoro é bastante conhecida e, na verdade, trata da gestão de tempo. Por isso, ela não se limita à aplicação nos estudos, podendo ser aproveitada pelos profissionais durante o trabalho. Assim, a ideia é dividir os estudos em etapas de foco (pomodoros) e de descanso.

Originalmente, a técnica foi desenvolvida prevendo períodos de 25 min de dedicação, seguidos por 5 min de descanso. Após 4 pomodoros, você faz um intervalo mais longo, entre 15 e 30 minutos. Depois, é possível retomar os estudos. A aplicação do método traz vários benefícios para a rotina:

  • ajuda a ter disciplina, organizando tempos de foco e intervalos para ir ao banheiro, comer, utilizar o celular, entre outros;
  • contribui com o descanso do cérebro, já que as pausas auxiliam a manter o foco por mais tempo.

Outra vantagem é que ele pode ser unido a um sistema de recompensas. Por exemplo, ao cumprir cada método, no intervalo você consegue utilizar o celular para conversar um pouco. Ao completar o ciclo planejado para o dia, você pode se dar outras recompensas.

Ainda, cada pessoa pode organizar os períodos do pomodoro e dos descansos conforme o melhor rendimento. Em alguns casos, tempos de foco mais longos trazem resultados mais eficazes. Faça diferentes testes para descobrir de que maneira o rendimento é potencializado. Você pode configurar alarmes ou baixar aplicativos específicos para monitorar o tempo e avisar a hora de fazer as pausas ou retornar aos estudos.

2. Método Robinson

Esse método foi desenvolvido pelo psicólogo educacional Francis Pleasante Robinson para oferecer suporte aos estudantes. Ele pode ser resumido pela sigla EPL2R, que se refere às etapas que devem ser observadas. São elas:

  • explorar – trata da pesquisa, quando o estudante explora o conteúdo para levantar informações e fazer uma leitura geral;
  • perguntar – depois, é hora de determinar as principais dúvidas que devem ser respondidas ao estudar o assunto;
  • ler – esse é o momento de ler todo o conteúdo de maneira aprofundada, indo além do que foi feito na etapa “explorar”, a fim de responder as perguntas;
  • rememorar – veja se você aprendeu o que foi estudado, com perguntas, recitando o conteúdo ou aplicando outras técnicas;
  • repassar – por fim, revise o que foi lido e os materiais de apoio desenvolvido, como resumos e mapas mentais.

Para quem participa de grupos de estudos, a última etapa pode ser desenvolvida junto aos seus colegas, trocando experiências e conhecimentos. Cada um pode explicar alguns conceitos e ajudar os demais esclarecendo eventuais dúvidas.

3. Sistema Cornell Notes

Essa metodologia utiliza as anotações como estratégia para trabalhar mais a memória durante os estudos. Para aplicá-la, você deve separar uma folha em 3 seções diferentes:

  • tópicos e perguntas;
  • anotações e dúvidas;
  • sumário.

No primeiro item, você deve incluir palavras-chave e tópicos que permitam identificar o tema da folha, que será desenvolvido de maneira aprofundada depois. Na segunda seção faça anotações claras, mas resumidas, que abordem os conteúdos e demonstrem como a informação foi compreendida.

Se houver dúvidas, vale a pena anotar as perguntas para esclarecê-las nas aulas ou em pesquisas posteriores. Por fim, o terceiro item é o sumário, que ajudará a entender sobre o que é o estudo e a data, servindo de base para procurar os materiais de estudo. Assim, a técnica trará um resumo sobre o tema estudado, que poderá ser facilmente revisado pelo estudante sempre que necessário.

Com as anotações feitas, você pode fazer revisões para avaliar como foi a absorção do conteúdo. Para isso, releia as anotações da segunda seção. Depois, tampando-as, veja se você consegue responder às perguntas do primeiro item ou desenvolver as palavras-chave indicadas. Isso estimula a mente, ajuda na memorização e permite avaliar seus resultados nos estudos.

4. Mapas Mentais

A técnica de mapas mentais conta com o suporte de diagramas para ajudar na fixação dos conteúdos. Para isso, é possível usar desenhos, palavras-chave, ícones e setas, além de diversas cores, que ajudam a organizar as matérias estudadas de maneira lógica, com uma visualização mais ampla.

Com essa técnica, você consegue fazer conexões entre temas e palavras-chave, criar hierarquia e outras práticas que auxiliem na compreensão dos conceitos. Contudo, para que ela seja eficaz, é preciso fazer um estudo do tema antes e, só depois, montar os diagramas que permitam a maior compreensão do assunto.

Além disso, os mapas mentais se tornam mais eficazes quando há a necessidade de aprender assuntos mais complexos, que envolvam diversos conceitos interligados, mas com significados ou aplicações diferentes. Em regra, a técnica não ajuda na memorização em si, mas o uso de diferentes cores, ícones e outros sinais pode colaborar com alguns casos, principalmente em temas com menos conteúdo.

5. Releitura

Essa é uma técnica bastante comum, mas importante para ajudar a memorizar os conteúdos estudados, principalmente diante de temas mais complexos. Ela consiste em reler determinados trechos quantas vezes forem necessárias para a total compreensão. O motivo é simples: durante a rotina de estudos, existem momentos em que a concentração fica menor.

Com isso, alguns conteúdos são finalizados sem que o estudante realmente absorva o que foi lido. A releitura consegue solucionar esse problema, permitindo rever o que foi lido, identificar dificuldades e pontos que merecem maior atenção. Nesse momento, você também pode grifar palavras-chave e destacar os trechos mais importantes.

O ideal é que a releitura seja feita já no primeiro momento de estudo de cada conteúdo, podendo ser refeita nos momentos de revisão, a fim de garantir a absorção de toda a matéria estudada. Contudo, ela demanda mais tempo e nem sempre há disponibilidade. Se for o caso, reserve a técnica apenas para os assuntos que trazem maior dificuldade.

6. Autoexplicação

A autoexplicação em voz alta é uma técnica de estudo que permite fixar a matéria e identificar as dificuldades com o conteúdo enquanto estuda. O funcionamento é bastante simples: após ler o conteúdo, você deve explicá-lo para si, com suas próprias palavras. Durante a explicação, é possível perceber os pontos mais complexos e dúvidas que permaneceram.

Você pode fazer isso após ler um conteúdo, antes de passar para o próximo tema, ou esperar um tempo. Porém, não deixe longos períodos entre a leitura e a explicação. A divisão sobre o momento de cada explicação também varia: é possível seguir tópicos de livros, capítulos ou, até mesmo, alguns parágrafos isolados, principalmente em temas de maior dificuldade.

Para complementar a estratégia, crie perguntas sobre o conteúdo que foi lido. Ao responder as questões, é possível perceber pontos que devem ser mais trabalhados. Em todos os casos, a prática ajudará na memorização.

7. Estudo intercalado

Ao pensar em técnicas e métodos de estudo, é comum separar por matérias e, ao definir horários, decidir ler todos os conteúdos de apenas uma disciplina durante longos períodos. Realmente, a prática pode ser vantajosa, mas vale aprender como funciona a técnica intercalada — que aborda diferentes temas em uma mesma sessão.

Nesse caso, é possível estudar diversos assuntos, que podem ou não ser da mesma matéria. Basta que eles tenham algum tipo de relação, permitindo a conexão entre os temas. O benefício é que a rotina pode se tornar menos cansativa, especialmente com conteúdos mais densos e complexos. Nas ciências exatas, por exemplo, a prática traz ainda mais vantagens.

Se você não entendeu o motivo, imagine o seguinte: você precisa estudar diversos assuntos difíceis. Se ficar em apenas um tema, até esgotá-lo, é comum que o cansaço mental aconteça antes, já que as dificuldades da matéria vão tornando tudo mais exaustivo. Com a possibilidade de alterar temas, mesmo que sejam complexos, o cérebro consegue descansar entre cada matéria.

O que escolher?

Após conhecer as técnicas e métodos de estudo, pode ser que você tenha dúvidas sobre qual delas escolher. Não existe uma resposta exata sobre qual trará melhores resultados. A dica, nesse caso, é fazer testes: aplique diferentes práticas e acompanhe os impactos delas em sua rotina para encontrar as mais indicadas. Também é possível unir diferentes técnicas para ter um desempenho ainda mais positivo.

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Professor Coruja

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